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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mas algumas dicas...

Que tal alguma coisa mais "leve"? Por exemplo, Graciliano Ramos. Acabei de viajar com ele pela Rússia e  Tchescolosváquia dos anos 50, em Viagem (ed. Record). Estou iniciando uma descoberta: como foram seus dias, seus movimentos na prisão, em Memórias do Cárcere, vols. I e II. (ed. Record).
"O amor à um poder, na verdade bem precário, faz que essas criaturas se resignem a tomar diariamente um banho de lama. Verdades e calúnias se confundem. Hoje em cima, embaixo amanhã, presos a interesses inconfessáveis, obrigado a mendigar o voto, alargando-se em promessas num instante esquecidas, o home público é um ser mesquinho. Habituamos-nos a julgá-lo trapaçeiro e venal; as suas palavras em tempo de eleição, ocas e abundantes, são para nós desgraçadas mentiras." (Viagem - p. 61).
Boa leitura!

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